Thiago Lopes - thiago.souza@folhadirigida.com.br
Em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 19 de agosto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aprovou, com uma diferença de 2 votos, a proposta que destina 20% de suas vagas para políticas de ações afirmativas. A medida é considerada provisória, mas já estará valendo para a seleção dos calouros do ano que vem.
De acordo com a proposta, 20% das vagas serão destinadas aos alunos oriundos das redes públicas estadual e municipal do Rio de Janeiro e também da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec). Escolas públicas como o Colégio Militar, Pedro II, CAp-Uerj e CAp-UFRJ, não estão incluídas, já que costumam apresentar bom desempenho nos concursos de acesso. Dentro deste percentual, ao contrário da proposta original da reitoria, não existe nenhuma exigência quanto à comprovação de baixa renda familiar. A proposta derrotada, previa um maior percentual de vagas para cotas, 35%.
Também ficou decidido que a universidade reservará mais 40% de suas vagas para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do MEC, que tem como referência a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estas vagas podem ser disputadas por qualquer candidato que fizer a prova do MEC. Os outros 40% restantes serão preenchidos por meio do tradicional concurso de acesso da UFRJ.
Também está prevista uma série de ações de assistência estudantil, que visam possibilitar a permanência dos estudantes na universidade. No entanto, a discussão sobre como será realizada ficou para uma decisão posterior. Apesar de já valer para o Vestibular 2011, a política de ações afirmativas aprovada ainda é provisória.
Serviço
http://www.acessograduacao.ufrj.br/
(Matéria retirada na íntegra do site da Folha Dirigida)
E aí? O que vocês acharam das decisões da UFRJ?
Deixem seus comentários!
